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Neste artigo você irá aprender:
Se você já preencheu um cupom de papel à mão, dobrou com cuidado e depositou em uma urna esperando ser sorteado, você viveu a primeira fase das promoções comerciais. De lá para cá, muita coisa mudou. A transformação tecnológica não só alterou como essas campanhas são feitas, como também redefiniu seus objetivos.
As primeiras campanhas promocionais se apoiavam inteiramente em recursos físicos, como panfletos, placas e, principalmente, cupons em papel depositados em urnas. Essa era uma forma tradicional de engajar consumidores, mas limitada em muitos aspectos.
Além do custo logístico, com urnas especiais espalhadas por lojas de diferentes cidades, havia o desperdício de dados: apenas os vencedores tinham seus dados efetivamente lidos. Os demais milhares de cupons iam para o lixo, sem gerar inteligência de mercado.
Além disso, o modelo exigia fiscalização para garantir a idoneidade dos sorteios. Em caso de questionamento, todas as urnas teriam de ser reabertas, uma por uma, numa tarefa praticamente inviável.
Por volta de 2015, começou a ganhar força um modelo de transição, ainda físico, mas com inserção de processos digitais.
Shoppings centers, por exemplo, criaram guichês de atendimento onde os consumidores levavam suas notas fiscais para comprovar a compra mínima e, assim, recebiam um cupom para concorrer.
Quando os dados do consumidor eram digitados por um atendente, começava-se a criar uma base estruturada. Ainda assim, o cupom seguia sendo físico, e muitas campanhas ainda desperdiçavam informações.
Havia também barreiras como filas longas e necessidade de presença física, o que limitava o alcance das ações.
Nos últimos anos, plataformas e aplicativos deram início a uma nova era. Promoções 100% digitais passaram a ser padrão em grandes marcas.
Hoje, o consumidor pode se cadastrar com poucos cliques ou, em alguns casos, participar automaticamente após uma compra — sem precisar fazer nada além de informar seu CPF na hora do pagamento.
Além de mais conveniência e maior alcance geográfico, a digitalização permite o uso estratégico dos dados. Com análises em tempo real, as marcas conseguem acompanhar o desempenho da campanha, conhecer melhor seu público e adaptar promoções futuras com base em dados concretos.
Como exemplo prático, podemos citar uma promoção na qual fornecemos toda a parte tecnológica, na qual a mecânica era complexa, com 15 produtos promocionais distintos. Após o encerramento do sorteio, a empresa percebeu que apenas alguns desses produtos geraram impacto real. Com isso, a campanha seguinte foi reformulada para ser mais enxuta e eficiente, tanto financeiramente quanto em resultados.
A tecnologia também permitiu que o objetivo das promoções se expandisse. Hoje, elas são usadas para captar leads, fidelizar clientes ou estimular comportamentos como o uso de meios de pagamento digitais.
A criatividade na mecânica também se multiplicou, já que tudo pode ser customizado e acompanhado com precisão. Afinal, hoje, não basta sortear um carro — é preciso entender quem quer ganhá-lo, por que quer, onde compra e quanto gasta.
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