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Eduarda Hurieh

Publicado em 15/10/2024
Atualizado em 15/10/2024

O que os brasileiros acham do ChatGPT?

A ascensão do chatbot rival, o Gemini, levantou questionamento acerca da aprovação do ChatGPT pela população brasileira, uma das que mais utilizam o assistente virtual no mundo

Tempo de leitura: 4 minutos
Créditos: Unsplash

Neste artigo você irá aprender que:

  • 34% dos brasileiros com smartphones já haviam conversado com o ChatGPT;
  • Buscadores tradicionais, como o Google, podem ser lentamente substituídos por outras plataformas; 
  • Em dezembro de 2023, o Google lançou seu próprio modelo de inteligência artificial: o Gemini.

A entrega do Prêmio Nobel de 2024 já começou, e os trabalhos laureados possuem algo em comum: a presença da inteligência artificial. 

A láurea de Química foi para um trio de pesquisadores que decifrou os segredos das proteínas utilizando a tecnologia. Por outro lado, a de Física contemplou uma dupla que consolidou as práticas de Aprendizado de Máquina, ou machine learning. 

Robôs, automação, tecnologia. Falar de inteligência artificial nos remete a uma diversidade de palavras. E apesar dela estar presente em uma das principais premiações mundiais, ela também se encontra na nossa casa através do ChatGPT.

Em março de 2024, o pesquisador e jornalista Fernando Paiva reuniu dados sobre o cenário da mensageria no Brasil. O relatório Panorama Mobile Time/Opinion Box – Mensageria no Brasil levantamentos tanto sobre plataformas de chat, quanto do ChatGPT.

Por agora, nos focaremos no chat de inteligência artificial.

ChatGPT no cenário brasileiro

A pesquisa foi feita em pouco mais de um ano depois da aparição internacional do ChatGPT e relatou que 34% dos brasileiros com smartphones já haviam conversado com o robô. Dentre esses entrevistados, 39% eram homens e 29% mulheres. 

Além do destaque no gênero masculino, o ChatGPT foi amplamente utilizado pela população mais jovem — de 16 a 29 anos — que corresponde a 51% dos entrevistados. 

Já na geração X — aqueles entre 30 e 49 anos — o uso caiu para 35% e é de apenas 16% entre brasileiros de 50 anos ou mais. 

Por onde anda o ChatGPT?

No Brasil, o dispositivo mais utilizado para conversar com o ChatGPT é o smartphone, totalizando 61% da amostra. Entretanto, computadores e notebooks ficam logo atrás, com 57%. 

A diferença de percentual entre os dois dispositivos citados acima pode ser explicado pela facilidade em acessar o assistente virtual pelo mobile. Nesse contexto, 15% dos brasileiros já possuem o aplicativo do assistente virtual instalados em seus celulares.

Apesar de ser uma grande porcentagem quando comparado a disseminação do aplicativo — que ocorreu há cerca de um ano —, os números estão longe de alcançarem o WhatsApp. A plataforma de chat é a mais utilizado no Brasil, presente em cerca de 98% dos smartphones brasileiros.

Em comparação com outros serviços de mensageria móvel, o ChatGPT se encontraria entre o Telegram (63%) e o Signal (13%) | Créditos: Panorama Mobile Time/Opinion Box - Mensageria no Brasil - Março 2024

Um “tira-dúvidas” virtual

Uma das grandes descobertas do levantamento foi sobre a principal utilização do ChatGPT pelos brasileiros. Cerca de 55% dos usuários do assistente virtual relataram que é para fins de “tirar dúvidas sobre temas diversos”. 

Produção de textos e de resumos aparece empatado, ambos com 41%. A utilização do ChatGPT para esse fim levanta questionamentos sobre o papel de redatores no mercado de trabalho | Créditos: Panorama Mobile Time/Opinion Box - Mensageria no Brasil - Março 2024

Nesse sentido, vemos que buscadores tradicionais, como o Google, podem ser lentamente substituídos por outras plataformas. Isso já foi visto com o Tiktok — em 2022, a pesquisa “Using TikTok as a Search Engine”, realizada pela Adobe, revelou que 64% dos entrevistados da GenZ já haviam utilizado o aplicativo chinês para tentar encontrar alguma informação.

Em resposta a esse fenômeno, o Google lançou, em dezembro de 2023, o seu próprio modelo de inteligência artificial: o Gemini. A ferramenta pode ser utilizada para escrever, planejar, aprender, criar e programar. O aplicativo é uma nova versão do Bard, o chatbot rival do ChatGPT.

Um cliente satisfeito sempre retorna

Por fim, a pesquisa mostrou que 75% dos brasileiros que já conversaram com o ChatGPT ficaram satisfeitos com a experiência. 

Nesse contexto, 68% se tornaram usuários ativos mensais do serviço (MAUs, na sigla em inglês). Outros 32% afirmam que nunca ou quase nunca conversam com o assistente. 

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